“Tu és tão grande e tão puro em tua perfeição, que tudo o que suponho de meu na ideia que tenho de ti faz com que imediatamente não seja mais tu mesmo. Passo minha vida a contemplar teu infinito; vejo-o e não poderia duvidar dele: mas assim que quero compreendê-lo, escapa-me, não é mais ele, torno a cair no finito. Vejo o bastante para me contradizer, e para me corrigir todas as vezes que concebo o que é menos que tu mesmo; mal, porém, me levanto e torno a cair com meu próprio peso”.
Fenelón
Traité de l’existence de Dieu, II parte, Cap. V
Fenelón
Traité de l’existence de Dieu, II parte, Cap. V
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