Paulo disse que não se envergonhava do evangelho por ser, este, o poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Rm 1.16). Quando perguntamos o significado de evangelizar, estamos falando do levar o poder de Deus a todos os seres humanos, para que eles sejam salvos.
Salvos de que?
Precisamos revisitar a queda, como registrada em Gn 3.
Primeiro, nos damos conta de que o homem foi enganado, o adversário prometeu que ele seria como Deus. Porém, como Deus ele já era, uma vez que foi criado à Sua imagem e semelhança. Entretanto, o que lhe foi sugerido é que o homem só seria o como Deus se tivesse o que Deus tem. Essa foi a gênese do consumismo. Como Deus tem tudo os seres humanos sonham em, também, ter tudo para, finalmente, encontrarem a essência do ser. Ledo engano, o homem já é pelo fato de existir. O ser humano precisa ser salvo desse engano, precisa se assumir como imagem e semelhança de Deus, com tudo o que isso significa, para ser liberto do consumismo, da insaciabilidade.
Em segundo lugar, percebe-se que o homem foi convencido de que não morreria, porém, isso foi a primeira coisa que aconteceu:
De início morreu para o outro, acabou a unidade que havia entre macho e fêmea. Passaram a envergonhar-se um do outro, a se proteger um do outro, não eram mais um extensão do outro, eram, agora, estranhos entre si, caminhando para que um se tornasse o inferno do outro. Aqui a fonte de toda a desagregação familiar, da violência e de toda a guerra. O ser humano precisa reaprender a ver-se a si mesmo no outro, é preciso retomar a unidade perdida para que haja futuro para a raça humana, precisamos caminhar para um mundo onde todos sejam apenas seres humanos.
E aí o ser humano morreu para Deus, teve medo, escondeu-se, perdeu a comunhão, perdeu o referencial, perdeu a chance de se tornar co-participante da natureza divina, o que, no caso dele, imagem e semelhança de Deus, é crucial para ser o que foi criado para ser. Eis a fonte do niilismo, pai de todo o tipo de suicídio. O ser humano precisa se dar conta de que sua existência tem propósito, que ele é como uma luva criada para expressar Deus. A luva expressa a mão humana, uma vez que a contenha; portanto, sem a vida de Deus a raça humana perde o sentido de sua existência.
E, então, o homem morreu para si mesmo, quando admitiu que estava nu, declarou que não conseguia mais se aceitar como era, não estava apenas protegendo-se de Deus ou do outro, mas de si mesmo. E o ser humano vem se protegendo como pode, criando máscara sobre máscara para tornar-se auto aceitável, não consegue mais se ver pleno, pronto, preparado, está sempre faltando algo, que, muitas vezes vai buscar na subjugação do outro ao seu prazer e necessidade. O ser humano precisa chegar ao ponto de poder dizer como Paulo, “pela graça de Deus eu sou o que sou”.
E o ser humano se tornou prisioneiro da morte, arma que Satanás usa para subjugá-lo, tornando-o títere das trevas. O ser humano precisa ser transportado do império das trevas para o reino do Filho do amor de Deus.
Finalmente, morreu a Terra, o habitat do homem, tornando-se, por causa dele, maldita. É preciso recuperar para a Terra a benção. É preciso renovar a Terra.
Evangelizar é anunciar que só graças ao sacrifício e a ressurreição de Cristo, o ser humano pode retomar a sua identidade, livrar-se de seus medos, auto aceitar-se, reaprender a ver-se no outro.
Cristo liberta o homem do inferno; possibilita-lhe o perdão; dá-lhe direção, pois, ser gente é ser igual a Jesus de Nazaré; torna-o habitação do Espírito Santo, possibilitando a recuperação de sua razão de existir; capacita-o a amar o outro, para construir a unidade perdida; leva-o a responsabilizar-se por sua casa, fazendo dele um eco-ser, alguém ocupado em curar, também, o planeta.
Eis as boas novas que Jesus trouxe. A Igreja é o lugar onde isso tem a sua expressão máxima, por isso ela é a primícia do Reino de Deus, porque a chegada do Reino é a salvação do homem e de suas circunstâncias.
Salvos de que?
Precisamos revisitar a queda, como registrada em Gn 3.
Primeiro, nos damos conta de que o homem foi enganado, o adversário prometeu que ele seria como Deus. Porém, como Deus ele já era, uma vez que foi criado à Sua imagem e semelhança. Entretanto, o que lhe foi sugerido é que o homem só seria o como Deus se tivesse o que Deus tem. Essa foi a gênese do consumismo. Como Deus tem tudo os seres humanos sonham em, também, ter tudo para, finalmente, encontrarem a essência do ser. Ledo engano, o homem já é pelo fato de existir. O ser humano precisa ser salvo desse engano, precisa se assumir como imagem e semelhança de Deus, com tudo o que isso significa, para ser liberto do consumismo, da insaciabilidade.
Em segundo lugar, percebe-se que o homem foi convencido de que não morreria, porém, isso foi a primeira coisa que aconteceu:
De início morreu para o outro, acabou a unidade que havia entre macho e fêmea. Passaram a envergonhar-se um do outro, a se proteger um do outro, não eram mais um extensão do outro, eram, agora, estranhos entre si, caminhando para que um se tornasse o inferno do outro. Aqui a fonte de toda a desagregação familiar, da violência e de toda a guerra. O ser humano precisa reaprender a ver-se a si mesmo no outro, é preciso retomar a unidade perdida para que haja futuro para a raça humana, precisamos caminhar para um mundo onde todos sejam apenas seres humanos.
E aí o ser humano morreu para Deus, teve medo, escondeu-se, perdeu a comunhão, perdeu o referencial, perdeu a chance de se tornar co-participante da natureza divina, o que, no caso dele, imagem e semelhança de Deus, é crucial para ser o que foi criado para ser. Eis a fonte do niilismo, pai de todo o tipo de suicídio. O ser humano precisa se dar conta de que sua existência tem propósito, que ele é como uma luva criada para expressar Deus. A luva expressa a mão humana, uma vez que a contenha; portanto, sem a vida de Deus a raça humana perde o sentido de sua existência.
E, então, o homem morreu para si mesmo, quando admitiu que estava nu, declarou que não conseguia mais se aceitar como era, não estava apenas protegendo-se de Deus ou do outro, mas de si mesmo. E o ser humano vem se protegendo como pode, criando máscara sobre máscara para tornar-se auto aceitável, não consegue mais se ver pleno, pronto, preparado, está sempre faltando algo, que, muitas vezes vai buscar na subjugação do outro ao seu prazer e necessidade. O ser humano precisa chegar ao ponto de poder dizer como Paulo, “pela graça de Deus eu sou o que sou”.
E o ser humano se tornou prisioneiro da morte, arma que Satanás usa para subjugá-lo, tornando-o títere das trevas. O ser humano precisa ser transportado do império das trevas para o reino do Filho do amor de Deus.
Finalmente, morreu a Terra, o habitat do homem, tornando-se, por causa dele, maldita. É preciso recuperar para a Terra a benção. É preciso renovar a Terra.
Evangelizar é anunciar que só graças ao sacrifício e a ressurreição de Cristo, o ser humano pode retomar a sua identidade, livrar-se de seus medos, auto aceitar-se, reaprender a ver-se no outro.
Cristo liberta o homem do inferno; possibilita-lhe o perdão; dá-lhe direção, pois, ser gente é ser igual a Jesus de Nazaré; torna-o habitação do Espírito Santo, possibilitando a recuperação de sua razão de existir; capacita-o a amar o outro, para construir a unidade perdida; leva-o a responsabilizar-se por sua casa, fazendo dele um eco-ser, alguém ocupado em curar, também, o planeta.
Eis as boas novas que Jesus trouxe. A Igreja é o lugar onde isso tem a sua expressão máxima, por isso ela é a primícia do Reino de Deus, porque a chegada do Reino é a salvação do homem e de suas circunstâncias.
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