Ah Brasilzinho miserável! Não encontro outra palavra a não ser: Vergonha. Quanta desfaçatez, quanta falta de dignidade, quanto cinismo. Este país se amarra a um destino mesquinho e se condena a um futuro medíocre como uma republiqueta de quinta categoria.
O distanciamento da classe política dos verdadeiros dramas nacionais, com sua locupletação desavergonhada, com sua cara de pau deslavada e na defesa dos seus interesses mais ordinários, causa asco. Estou com náuseas, com vertigens, subitamente atacado por uma labirintite somática. A nação paga salários astronômicos a uma corja política que só se preocupa em defender seus comparsas; isso adoece qualquer um.
Que tipo de lição meus netos podem aprender com a ética que emana das instituições mais altas da sociedade? A dos ministros do Supremo Tribunal Federal que confessam sentenciar com a espada na garganta? A dos deputados federais que inocentam seus pares e ainda se rebolam num escárnio ritmado? A dos senadores que recebem propina, vendem suas consciências e vinculam seus votos a troco de migalhas? As crianças brasileiras vão crescer com a noção de que oportunismo, achincalhe e pura falta de vergonha na cara servem de trampolim para quem busca se dar bem na vida.
Saibam os senhores senadores, deputados e outras classes políticas, que os trabalhadores honrados e sofridos do Brasil lhes detestam. Não desejaríamos desonrar nossa mesa partindo o pão na companhia de vocês (recuso-me a chamar-lhes de excelências).
Confesso meu sentimento de impotência diante dessa máquina bem azeitada que permite que as oligarquias suguem meu sangue em forma de impostos. Eles são absolutamente nojentos porque enriquecem com o suor de mulheres desdentadas e com os calos do trabalho infantil.
Sem pejo moral, inocentaram um culpado porque são corporativistas sem honra. Confesso que não sei como reagir ao que foi decidido no Senado senão engrossar o coro dos descontentes.Tenho ímpetos de pesar a mão no que escrevo; quase usei expressões chulas. Quero praguejar e amaldiçoar as estruturas satanizadas dessa politicagem brasileira.
Doze de setembro de 2007 ficará marcado como um dia muito triste e muito embaraçoso. Que Deus tenha misericórdia dos brasileiros.
O distanciamento da classe política dos verdadeiros dramas nacionais, com sua locupletação desavergonhada, com sua cara de pau deslavada e na defesa dos seus interesses mais ordinários, causa asco. Estou com náuseas, com vertigens, subitamente atacado por uma labirintite somática. A nação paga salários astronômicos a uma corja política que só se preocupa em defender seus comparsas; isso adoece qualquer um.
Que tipo de lição meus netos podem aprender com a ética que emana das instituições mais altas da sociedade? A dos ministros do Supremo Tribunal Federal que confessam sentenciar com a espada na garganta? A dos deputados federais que inocentam seus pares e ainda se rebolam num escárnio ritmado? A dos senadores que recebem propina, vendem suas consciências e vinculam seus votos a troco de migalhas? As crianças brasileiras vão crescer com a noção de que oportunismo, achincalhe e pura falta de vergonha na cara servem de trampolim para quem busca se dar bem na vida.
Saibam os senhores senadores, deputados e outras classes políticas, que os trabalhadores honrados e sofridos do Brasil lhes detestam. Não desejaríamos desonrar nossa mesa partindo o pão na companhia de vocês (recuso-me a chamar-lhes de excelências).
Confesso meu sentimento de impotência diante dessa máquina bem azeitada que permite que as oligarquias suguem meu sangue em forma de impostos. Eles são absolutamente nojentos porque enriquecem com o suor de mulheres desdentadas e com os calos do trabalho infantil.
Sem pejo moral, inocentaram um culpado porque são corporativistas sem honra. Confesso que não sei como reagir ao que foi decidido no Senado senão engrossar o coro dos descontentes.Tenho ímpetos de pesar a mão no que escrevo; quase usei expressões chulas. Quero praguejar e amaldiçoar as estruturas satanizadas dessa politicagem brasileira.
Doze de setembro de 2007 ficará marcado como um dia muito triste e muito embaraçoso. Que Deus tenha misericórdia dos brasileiros.
Ricardo Gondim
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