A nossa noção de tempo vai mudando na medida em que o tempo passa para nós.
Paradoxalmente é quando se tem todo o tempo do mundo para tudo, que não se tem tempo para nada: na juventude.
Jovens não têm tempo para nada. Querem tudo. Tudo hoje. Tudo já. E, assim, não há tempo para nada...
Quanto mais os tempos se tornam velozes em razão das tecnologias de transporte e comunicação, mais a noção de tempo muda: um segundo agora existe; um minuto já gera impaciência; uma hora é um dia; um dia é como uma semana; uma semana é como um mês ou mais; os meses são eternidades; os anos são medidas impensáveis — especialmente para os jovens, os homens de negócio e os apaixonados.
Ora, se é no jovem que a juventude é desperdiçada, como diz o ditado inglês; do mesmo modo, é também para o jovem que tem todo o tempo do mundo que tempo nenhum existe como espera ou paciência.
Assim, para o jovem, não existe algo como cura pelo tempo!
E não apenas para os jovens é assim, mas para todo aquele que se deixe dirigir pela pressa impaciente.
No entanto, somente bem depois na vida é que se aprende que o tempo é um meio de Graça, e que, para os de coração bom, ele é sempre meio de cura.
Cura pelo Tempo, todavia, é uma proposta que não combina com esta geração!
Não combina com jovens, com adultos e até com velhos!
Ora, há muitos meios de curas divinas neste mundo.
O perdão, no entanto, é o maior deles; pois, pelo perdão se faz o tempo desnecessário como poder de cura, posto que o perdoador sempre apague tudo do coração bem antes do tempo ter de realizar esse papel.
Todavia, mesmo perdoando, há coisas que somente o tempo apaga como lembrança importante de dor.
Sim! Pois, mesmo os que perdoam, muitas vezes ainda sentem dor. Não a dor da vingança, mas da tristeza pelo fato; especialmente quando as implicações do fato não são resolvidas com o perdão; posto que o perdão perdoe o culpado, mas nem sempre traga o poder de desfazer o feito...
Os antigos tinham muito mais tempo para o tempo e criam que com o tempo muita coisa passava. Sim! Mesmo as coisas perdoadas ainda tinham o seu tempo de cura...
Na realidade tinha-se tempo para tudo antes do demônio se tornar o dono da batuta do tempo cronológico da maioria das almas humanas aflitas e ansiosas.
Hoje tudo tem que ser instantâneo, até a cura.
No entanto, cura para a alma e o espírito, por mais que haja milagres de natureza instantânea, em geral são curas graduais, lentas e reflexivas. Ou seja: são curas no tempo; tempo e muita graça.
Entretanto, ao ver hoje a reação das pessoas até mesmo ao que lhes seja cura, também vejo Jesus lhes perguntando: “Você tem tempo para ser curado?”
Sim! Pois tem muita gente que não nem mesmo tempo para ser curada! Não porque lhes falte os meios para a cura, mas apenas porque elas não têm a paciência para a cura.
Cura demanda paciência. Por isto, o candidato à cura é chamado de “o paciente”.
Ora, tempo e paciência não podem se separar quando se trata de cura!
Quando tudo me aconteceu em 1998, desolado e sem esperança, recebi um e-mail de um amigo que naquele dia me foi amigo, embora, depois, ele mesmo não tenha vindo a ser parte do que ele mesmo me sugeriu como cura...
Ele disse:
“Agora é ter muita paciência a fim de fazer a longa viagem de volta, passando por onde você não deseja e encontrando o que você não quer encontrar”.
Li. Orei. Visualizei a jornada e suas dores. E, em razão disso, pus-me a caminho na mesma hora...
Comecei a escrever “NEPHILIM - O LIVRO” no dia seguinte, enquanto dizia a mim mesmo:
“Este é o primeiro passo simples e prático que você dá na direção do alvo: passar pelo inferno e, com calma, reconstruir a vida!”
Hoje eu sei que tudo passa muito rapidamente e nós voamos!
Hoje olho para o tempo como um elemento vivo, como um sacramento, como um meio de Graça!
O tempo é tão milagroso que Jesus a ele recorre de modo mais que explicito:
“O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois!”
“Ainda tenho muitas coisas a vos ensinar, mas vós não o podeis suportar agora!”
Ora, quem não aceita que Jesus usa o tempo para curar e ensinar está perdendo a lição mais importante desta vida; pois, de tal pedagogia ninguém escapa.
Pense nisto e ore.
Senhor Deus do tempo!
Entrego-me a Ti e ao Teu tempo!
Que em Ti, no tempo, tudo me seja cura!
Amém!
Nele, que é sobre o tempo e em Quem o tempo existe,
Caio Fábio
Paradoxalmente é quando se tem todo o tempo do mundo para tudo, que não se tem tempo para nada: na juventude.
Jovens não têm tempo para nada. Querem tudo. Tudo hoje. Tudo já. E, assim, não há tempo para nada...
Quanto mais os tempos se tornam velozes em razão das tecnologias de transporte e comunicação, mais a noção de tempo muda: um segundo agora existe; um minuto já gera impaciência; uma hora é um dia; um dia é como uma semana; uma semana é como um mês ou mais; os meses são eternidades; os anos são medidas impensáveis — especialmente para os jovens, os homens de negócio e os apaixonados.
Ora, se é no jovem que a juventude é desperdiçada, como diz o ditado inglês; do mesmo modo, é também para o jovem que tem todo o tempo do mundo que tempo nenhum existe como espera ou paciência.
Assim, para o jovem, não existe algo como cura pelo tempo!
E não apenas para os jovens é assim, mas para todo aquele que se deixe dirigir pela pressa impaciente.
No entanto, somente bem depois na vida é que se aprende que o tempo é um meio de Graça, e que, para os de coração bom, ele é sempre meio de cura.
Cura pelo Tempo, todavia, é uma proposta que não combina com esta geração!
Não combina com jovens, com adultos e até com velhos!
Ora, há muitos meios de curas divinas neste mundo.
O perdão, no entanto, é o maior deles; pois, pelo perdão se faz o tempo desnecessário como poder de cura, posto que o perdoador sempre apague tudo do coração bem antes do tempo ter de realizar esse papel.
Todavia, mesmo perdoando, há coisas que somente o tempo apaga como lembrança importante de dor.
Sim! Pois, mesmo os que perdoam, muitas vezes ainda sentem dor. Não a dor da vingança, mas da tristeza pelo fato; especialmente quando as implicações do fato não são resolvidas com o perdão; posto que o perdão perdoe o culpado, mas nem sempre traga o poder de desfazer o feito...
Os antigos tinham muito mais tempo para o tempo e criam que com o tempo muita coisa passava. Sim! Mesmo as coisas perdoadas ainda tinham o seu tempo de cura...
Na realidade tinha-se tempo para tudo antes do demônio se tornar o dono da batuta do tempo cronológico da maioria das almas humanas aflitas e ansiosas.
Hoje tudo tem que ser instantâneo, até a cura.
No entanto, cura para a alma e o espírito, por mais que haja milagres de natureza instantânea, em geral são curas graduais, lentas e reflexivas. Ou seja: são curas no tempo; tempo e muita graça.
Entretanto, ao ver hoje a reação das pessoas até mesmo ao que lhes seja cura, também vejo Jesus lhes perguntando: “Você tem tempo para ser curado?”
Sim! Pois tem muita gente que não nem mesmo tempo para ser curada! Não porque lhes falte os meios para a cura, mas apenas porque elas não têm a paciência para a cura.
Cura demanda paciência. Por isto, o candidato à cura é chamado de “o paciente”.
Ora, tempo e paciência não podem se separar quando se trata de cura!
Quando tudo me aconteceu em 1998, desolado e sem esperança, recebi um e-mail de um amigo que naquele dia me foi amigo, embora, depois, ele mesmo não tenha vindo a ser parte do que ele mesmo me sugeriu como cura...
Ele disse:
“Agora é ter muita paciência a fim de fazer a longa viagem de volta, passando por onde você não deseja e encontrando o que você não quer encontrar”.
Li. Orei. Visualizei a jornada e suas dores. E, em razão disso, pus-me a caminho na mesma hora...
Comecei a escrever “NEPHILIM - O LIVRO” no dia seguinte, enquanto dizia a mim mesmo:
“Este é o primeiro passo simples e prático que você dá na direção do alvo: passar pelo inferno e, com calma, reconstruir a vida!”
Hoje eu sei que tudo passa muito rapidamente e nós voamos!
Hoje olho para o tempo como um elemento vivo, como um sacramento, como um meio de Graça!
O tempo é tão milagroso que Jesus a ele recorre de modo mais que explicito:
“O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois!”
“Ainda tenho muitas coisas a vos ensinar, mas vós não o podeis suportar agora!”
Ora, quem não aceita que Jesus usa o tempo para curar e ensinar está perdendo a lição mais importante desta vida; pois, de tal pedagogia ninguém escapa.
Pense nisto e ore.
Senhor Deus do tempo!
Entrego-me a Ti e ao Teu tempo!
Que em Ti, no tempo, tudo me seja cura!
Amém!
Nele, que é sobre o tempo e em Quem o tempo existe,
Caio Fábio
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