Estímulos, sons, palavras, vozes, imagens, símbolos, gestos — entre outros, são o meios de comunicação que nós usamos para nos expressarmos no mundo; ou, são os meios aos quais respondemos todos os dias.
Ninguém, entretanto, parece discernir que tais coisas apenas são significativas em razão do silencio.
Ora, o silencio é visto como a não-comunicação. Portanto, o que comunica, segundo sentimos, é o que o interrompe o poder angustiante do silencio.
Eu, todavia, a cada dia mais preciso do silencio como meio de comunicação. O silencio abre espaço para a comunicação. Afinal, sem silencio nada será comunicação.
O silencio, entretanto, é também mais que espaço e meio-condutor da possibilidade da comunicação.
Sim! O silencio passa a ser comunicação sempre que existe inflação de comunicação.
Ora, em tal caso, o silencio passa e ser o meio mais efetivo de comunicação, pois, na poluição das muitas comunicações, o que se comunica se esvazia de significado.
Portanto, é o silencio que re-significa os significados que foram esvaziados pelo excesso e pelo abuso do comunicar sem alma.
É por esta razão que se pode perceber a comunicação de Deus também na forma dos longos silêncios de Deus na História. Afinal, Deus fala sempre. Entretanto, fala demais quando não está falando nada.
A Revelação diz que em horas de algazarra na história Deus fala pelo silencio.
Quando o homem pergunta “Onde está Deus?” — Deus está falando. Sim! Está falando pelo silencio, e conseguindo comunicar-se melhor do que quando está dizendo algo por palavras.
O pecado humano parece nos conceder apenas ouvir melhor a Deus em meio às angustias que se fazem acompanhar pelo silencio total de Deus em relação à dor por nós sentida.
Deus também faz o silencio-que-é-amor se manifestar quando a pessoa anda em paz com Deus, conhecendo-o e a Ele submetendo-se com alegria; pois, em tal caso, a presença amiga de Deus é a comunicação que se impõe como paz.
Afinal, é também somente na profundidade da intimidade que se pode andar com alguém em silencio, sem a preocupação da animação das palavras, pois, sabe-se o outro; posto que entre amigos dessa qualidade tudo já esteja dito sem ser falado.
“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
Quando o homem silencia, Deus fala. Mas quando o homem discursa, Deus faz aquele silencio que significa ausência.
Mais:
Quando o homem silencia em quietude submissa, o falar de Deus é mais que dizer, pois, para o homem, se torna um saber não com a razão, mas um saber com o provar essencial do coração.
Prove isto!
Cabio Fábio
Ninguém, entretanto, parece discernir que tais coisas apenas são significativas em razão do silencio.
Ora, o silencio é visto como a não-comunicação. Portanto, o que comunica, segundo sentimos, é o que o interrompe o poder angustiante do silencio.
Eu, todavia, a cada dia mais preciso do silencio como meio de comunicação. O silencio abre espaço para a comunicação. Afinal, sem silencio nada será comunicação.
O silencio, entretanto, é também mais que espaço e meio-condutor da possibilidade da comunicação.
Sim! O silencio passa a ser comunicação sempre que existe inflação de comunicação.
Ora, em tal caso, o silencio passa e ser o meio mais efetivo de comunicação, pois, na poluição das muitas comunicações, o que se comunica se esvazia de significado.
Portanto, é o silencio que re-significa os significados que foram esvaziados pelo excesso e pelo abuso do comunicar sem alma.
É por esta razão que se pode perceber a comunicação de Deus também na forma dos longos silêncios de Deus na História. Afinal, Deus fala sempre. Entretanto, fala demais quando não está falando nada.
A Revelação diz que em horas de algazarra na história Deus fala pelo silencio.
Quando o homem pergunta “Onde está Deus?” — Deus está falando. Sim! Está falando pelo silencio, e conseguindo comunicar-se melhor do que quando está dizendo algo por palavras.
O pecado humano parece nos conceder apenas ouvir melhor a Deus em meio às angustias que se fazem acompanhar pelo silencio total de Deus em relação à dor por nós sentida.
Deus também faz o silencio-que-é-amor se manifestar quando a pessoa anda em paz com Deus, conhecendo-o e a Ele submetendo-se com alegria; pois, em tal caso, a presença amiga de Deus é a comunicação que se impõe como paz.
Afinal, é também somente na profundidade da intimidade que se pode andar com alguém em silencio, sem a preocupação da animação das palavras, pois, sabe-se o outro; posto que entre amigos dessa qualidade tudo já esteja dito sem ser falado.
“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
Quando o homem silencia, Deus fala. Mas quando o homem discursa, Deus faz aquele silencio que significa ausência.
Mais:
Quando o homem silencia em quietude submissa, o falar de Deus é mais que dizer, pois, para o homem, se torna um saber não com a razão, mas um saber com o provar essencial do coração.
Prove isto!
Cabio Fábio
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