Deu curto-circuito em um professor de medicina da Universidade da Bahia. Como falou bobagem! Para ele, os baianos são tão estúpidos que inventaram o berimbau com uma corda só; com três seria uma cítara e os seus conterrâneos não conseguiriam tocar. Considerando seu doutorado, não há outra explicação, o “tico e o teco” do magno professor trombaram e ele deu um “piti”.
Quem não se lembra do então ministro Rubens Ricupero? Ele também falou um monte de asneiras numa entrevista. Como imaginou que os microfones estivessem desligados, gabou-se até não poder mais de sua esperteza. O que disse sobre si mesmo não só constrangeu meio mundo, como o fez perder o cargo.
O campeão em metáforas atrapalhadas parece ser o presidente Luis Inácio Lula da Silva, que usa e abusa de figuras de linguagem malucas! Parece uma matraca e compromete, inclusive, a grandeza de seu mandato.
Aliás, vários lideres deveriam ler o livro de Provérbios “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando” (Pr 13.3). Bush e Chávez não guardam a boca e o mundo se apavora. Bem fez o rei da Espanha que mandou o bufão venezuelano calar a boca. Jeremiah Wright deveria ter cuidado um pouquinho mais e sua ovelha, Barack Obama, não passaria tanto constrangimento – além de correr o risco de perder a eleição.
Mas, antes de jogar pedra, admito, também já falei e escrevi asneiras. Recentemente, enquanto pregava, mencionei as diversas metáforas bíblicas para a brevidade da vida. Disse que somos pó, uma simples poeira que o vento dispersa. Aí sapequei uma tolice monumental. Afirmei que somos pueris. Achei inteligente dizer que pueril vem de poeira (bobeira, porque pueril tem a ver com infantil). Logo fui corrigido por várias pessoas e morri de vergonha.
Como é fácil perder-se quando nos embriagamos com a soberba. Acreditamos em nossa própria capacidade e tropeçamos; imaginamo-nos onipotentes e viramos motivo de chacota.
Portanto, a melhor precaução para a soberba é rodear-se de amigos que não tenham medo de dizer a verdade. “Assim como o ferro afia o ferro, o amigo afia o seu amigo” (27.17). Tiago escreveu que ninguém consegue domar a língua. “É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero” (Tg. 3.9). Sendo assim, além de amigos leais que não deixam passar nada, admitamos, mais cedo ou mais tarde vamos tropeçar com a língua; resta, então, pedir perdão e seguir adiante um pouco mais humilde.
Soli Deo Gloria.
Ricardo Gondim
Quem não se lembra do então ministro Rubens Ricupero? Ele também falou um monte de asneiras numa entrevista. Como imaginou que os microfones estivessem desligados, gabou-se até não poder mais de sua esperteza. O que disse sobre si mesmo não só constrangeu meio mundo, como o fez perder o cargo.
O campeão em metáforas atrapalhadas parece ser o presidente Luis Inácio Lula da Silva, que usa e abusa de figuras de linguagem malucas! Parece uma matraca e compromete, inclusive, a grandeza de seu mandato.
Aliás, vários lideres deveriam ler o livro de Provérbios “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando” (Pr 13.3). Bush e Chávez não guardam a boca e o mundo se apavora. Bem fez o rei da Espanha que mandou o bufão venezuelano calar a boca. Jeremiah Wright deveria ter cuidado um pouquinho mais e sua ovelha, Barack Obama, não passaria tanto constrangimento – além de correr o risco de perder a eleição.
Mas, antes de jogar pedra, admito, também já falei e escrevi asneiras. Recentemente, enquanto pregava, mencionei as diversas metáforas bíblicas para a brevidade da vida. Disse que somos pó, uma simples poeira que o vento dispersa. Aí sapequei uma tolice monumental. Afirmei que somos pueris. Achei inteligente dizer que pueril vem de poeira (bobeira, porque pueril tem a ver com infantil). Logo fui corrigido por várias pessoas e morri de vergonha.
Como é fácil perder-se quando nos embriagamos com a soberba. Acreditamos em nossa própria capacidade e tropeçamos; imaginamo-nos onipotentes e viramos motivo de chacota.
Portanto, a melhor precaução para a soberba é rodear-se de amigos que não tenham medo de dizer a verdade. “Assim como o ferro afia o ferro, o amigo afia o seu amigo” (27.17). Tiago escreveu que ninguém consegue domar a língua. “É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero” (Tg. 3.9). Sendo assim, além de amigos leais que não deixam passar nada, admitamos, mais cedo ou mais tarde vamos tropeçar com a língua; resta, então, pedir perdão e seguir adiante um pouco mais humilde.
Soli Deo Gloria.
Ricardo Gondim
Nenhum comentário:
Postar um comentário